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Mostrando postagens de dezembro, 2013
E esse belo e curioso gosto musical.
Talvez a noite tenha se passado ao som de Pretty Reckless, Talvez eu esteja tão só e não percebo Mas isso nunca machucou E não machucará Ontem a noite só uma pontada de agulha no lado esquerdo quando tomava uma das doses de lembrança da garrafa verde Mas no fundo, estou mais do que grato por não nos fingirmos de morto. "missyou"
O Natal não deixa de ser vazio como um copo descartável.

Remédio das nove horas.

“Em caso de tropeço, escute uma boa música. A preferência do volume é “quase” no máximo, porque no ponto máximo te causará fúria. Deite no chão e feche os olhos. Não pense em nada, não pense em pessoas, não pense no passado, não pense no presente e jogue o futuro fora. Respire fundo, uma, duas, três, quantas vezes forem necessárias para o tremor do corpo cessar e voltar ao equilíbrio normal. Respire mais uma vez, sinta-se livre para sentir o leve tremor de sentimento podre não fazendo mais efeito. Respire uma última vez para a lágrima voltar para a origem e não esqueça que essa mesma lágrima não será permitida cair. Lembre-se que assim que dormir, tudo de morto e podre te renovará, e um novo sol nascerá de manhã, e tu olharás para ele, sentirá o calor e o vento no rosto pela janela, e lembrará que o que aconteceu agora, foi só fruto da tua recuperação em andamento quase bem sucedida.” Frederico.

Tu te arrancou de mim.

Dia 10 de dezembro.

Hoje é um dia normal como qualquer outro. As únicas diferenças é que há 8 anos nasceu o cara mais esperto e inteligente que já conheci, bom, esperto um pouco menos, mas inteligente, ele supera todos os recordes. A outra diferença é que há 22 anos atrás nasceu uma guria, toda com cara de bolacha e tímida, toda determinada e linda. Essas são as duas únicas diferenças. Mas, são duas diferenças quase que explosivas no dia de hoje. Um se identifica com fantasias, músicas que a tia doida coloca, ou com um banana. Parece mais um minion quase explodindo todo santo dia. Outra se identifica com músicas expressivas, coisas intelectuais, Metallica, com leitura e é, talvez, uma Florbela em bons dias. O que quero dizer, é que os dois são tão diferentes, tão distantes em idade, tão distantes de vida, mas tão parecidos quando se trata do carinho imenso que despertam nas pessoas. Quero dizer que eles são parecidos em termos de companheirismo, e sinceridade. Um quando peço um abraço, não é só um abr

Goodbye little fucking monster.

"Vou ser breve. Gostaria de dizer que tudo aquilo acabou. Dizer que entrei em mundo de ópio não porque estive com raiva e decadente, mas estive em meio de ópio por estar me divertindo, como se fosse a primeira vez. Gostaria de dizer que estive bem em saber que estavas se divertindo e sorrindo, e entendi que não era comigo. Dizer que estou levantando e não rastejando. Gostaria de dizer que acordei com estas palavras na cabeça. Dizer que me sinto grata, dizer que estou aqui, forte pro que der e vier, para ficar do teu lado, só que não mais quebrada, não mais querendo me anestesiar, nem estar longe. Gostaria que tu soubesses, que apesar de domingo passado ser o mais pesado e o mais real de todos, notei que quebrei tudo o que tinha para ser quebrado, e acabei notando a tua vinda. Tua vinda até mim apesar de tudo. Apesar de eu estar destroçada, ter desejado me afastar, tu segurou minha mão e não me deixou ir, como o autêntico anjo que conheci. Dando-me bom dia todo dia. Falando
Insensibilidade, porque você entrou aqui? A porta não estava aberta. Você entrou e me abraçou, Foi legal e eu me acolhi De repente tua ida parece culpa minha Tuas frases se foram, Restaram meras palavras Você não se importa. Tua paciência esgotou Tuas palavras parecem agulhas E seu “se importar” está distante. Eu não te amo Eu não te quero Eu nunca quis direito isso tudo Mas eu quis estar aqui, Te esperando no começo Sorrindo.. Terminando frustrada, Escutando música, Com nem metade de UMA lágrima no olho.

Querido diário virtual

É engraçado como tudo (quase) sempre termina em tragédia grega. Sim, terminou uma luta infinita contra um tal “anão”mais forte do que qualquer coisa que já enfrentei. Há poucas horas, recebi a noticia de que tudo o que havia para acabar, acabou. E acabou bem assim, arrancando tudo que havia para arrancar de um dolorido e cansado coração em recuperação. Há poucas horas, eu quis morrer como um solitário rapaz do mal do século. Se morresse não me importaria, por mais egoísta que seja, há noticias que quebram as suas pernas em mais de mil pedaços, e precisamos de um tempo indeterminado para consertá-las. Eu só era um rapaz desolado em posição fetal na cama, depois de pensar que passei por cada fase de tortura psicológica, e sobrevivi. Eu sobrevivi ao último dia e era apenas meia noite do segundo dia de Dezembro. Em todos os meus casos drogados, sempre fora um romance, vivido do drama, mas era só isso. Esquecido, xingado, odiado no final após três míseros dias. O que eu enfrentei fora u