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Mostrando postagens de agosto, 2014
Está frio. O dia nublado, estou com medo desse momento, pois sabia que este sentimento viria, sabia que você viria. E se eu fosse em direção do vento, eu saberia de có. E a vida inteira, eu cantaria essa trilha sonora. Estou sentindo a manhã de um quarto escuro. A madrugada parou de existir, não há quentura e tremor no peito, não há clima ou euforia. Estou só. Hoje sou eu e o céu. Não há mais o te conhecer e eu não quero apertar a areia, não quero ouvir o vento. Eu quero as tuas palavras de calma. Porque Hoje não há bom dia, Há respirar... Não há madrugada Há respirar... E não há mais você em você.

Aos dois anos

Velho, abra a porta. Eu prezo para não ser um velho desgarrado da vida que nem o senhor, mas vim tomar uma cachaça na sua companhia. (velho) hahaha entre, filha. Seja bem vinda. Nessa noite, achei engraçado para onde o vento anda direcionado, e acredite se quiser, não é ironia. Nessa noite, lembrei-me das músicas que aquela guria escutava quando nos conhecemos e sempre vinha aquelas mensagens: MUSIC IT WILL SET YOU FREE, LET IT SET YOU FREE... aquilo era marca registrada dela no meu celular nas primeiras semanas. (velho) haha, isso é bom. Hoje irei viajar, lhe contei? Não? Então, vou viajar. E parece ser tão legal, tão ensolarado. Mas eu não gosto disso. Lembro-me que há um ano eu fui para outro lugar, eu fechei os olhos e fui, sem medo. Lembro- me que quando pisei pela primeira vez em fortaleza, eu não tinha medo, e a única coisa que me fazia medo, era chegar aos olhos dela, mas também era a única coisa que me fazia andar. É verdade. Foram definitivamente uns dos dias mais