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Mostrando postagens de novembro, 2018

Ora floresce

Entre vernizes e vernizes Meu coração estanca como um camaleão Andando de duna em duna Ora foragido ora invisível A cada batida enxagua De sangue frio às paradas A cada batida enxagua As feridas demasiadas cicatrizadas Ora atento ora perdido De duna em duna A cada fosso sem vazio A cada gesto teu no mundo Ora atento ora desconfortável Ora agradecido, ora esquecido E o teu?