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Mostrando postagens de junho, 2014

Pela primeira vez respirei o ar de domingo, ele enchia meus pulmões explicando-me que a vida é muito mais do que isso que me afoga. O que me afoga é só um detalhe e nada mais.

E então, naquela noite silenciosa eu fui até você, Eu senti o teu cheiro de perto, Eu senti todo aquele amor que se fora Eu te senti depois de meses.. Eu cheguei ao teu ouvido e sussurrei "eu desisto... de tudo que ainda posso desistir" Mas ao envés disso, eu disse que te amava como todas as noites. Por favor, não..

Extra-ordinários domingos

É exatamente assim. Por malditos longos meses, o domingo tem a mania de estar mudando de humor o tempo todo, o que obriga-me a respirar fundo três vezes em mais ou menos de quatro em quatro horas. Isso começou a me incomodar muito. De manhã acordo, fumo ópio, estou extremamente bem, penso que ficarei assim até a noite. Logo após o pequeno lanche da tarde, tento fechar os olhos e dormir. O corpo descansa, a mente continua pensando, isso me entristece. Faz-me querer delirar ou escutar uma boa música com violinos ou fumar ópio novamente. Ah, e quando chega a noite, chuvosa como está hoje. Que por intermináveis horas pensei em estar bem, respirei fundo por quase 600 vezes, só que as memórias me matam, os pensamentos me fragilizam. Estou triste porque neste domingo estou independente. Um amigo encontrou outro caminho e não me disse adeus. Outra amiga prefere 8 ou 80, e ela sempre escolhe o 80. E por um momento quero chorar, me machucar e ir embora. Mas eu não posso. Preciso mudar a
"Você não existe. E a noite é a mais bonita para nós dois."

Apenas velho e bêbado

Hoje acordei inteiramente a ouvidos para Nirvana, e isso é engraçado depois de uns meses, mas não vem ao caso. O mais engraçado foi um velho entrando no meu quarto ontem. Era tarde, e ele entrava cambaleando por aqui, com um copo na mão. E com ele, levava tudo de pesado que poderia existir num tempo curto demais. Eu explico... Um tempo atrás, ele era um velho surtado que bebia, fumava e começou a se drogar irrefreavelmente, tudo isso para esquecer o acaso, fato infeliz de ter se apaixonado por uma menina de olhos bonitos com metade da sua idade. Ah, o velho enlouqueceu, claro. E tamanho de meia idade, ainda vomitava na frente da velha taberna que ia raramente. De vez em quando, eu perguntava ao velho que diabos ele fazia no meu quarto, mas ele nunca respondia e continuava a falar. O cara estava contando uma baita história. Dizia que era normal ele acordar com raiva da vida todas as manhãs, quando ia ao comércio escutando o falecido Kurt Cobain, e o pensamento dele sem