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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Passado

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Cruel passado que lhe persegue, mesmo não olhando para trás o tempo todo, mesmo não lembrando tanto. No passado ele sorria, e hoje sua aparência tão dolorosa, acaba não enxergando quem o ama, ou quem lhe segura quando cai. Para este ser, nada e ninguém poderá mudar o que sente ou o que odeia, todos são imprestáveis em um mundo não igualitário. Ele odeia sem dó, sem piedade. Nada o faz bem. Ele vive, ele caminha sob as sombras das trevas para ver as luzes que o ilumina, mas nada vê. Não quer enxergar. O passado como sempre foi, nunca existiu. Seu rosto pálido, pega fogo, ele queima por dentro de tanta tristeza e ódio. Seus olhos fecham-se, mostrando total desistência. Não quer mais viver, mas que vida? Tentando flagelar-se todo o tempo. Engana-se com seus sorrisos secos. Quem pode salvar este ser? Como todos dizem.. O tempo tudo muda, o tempo cura. Mas o tempo não passa. A escuridão permanece ali, solida e fria. Nada muda.. o ser fraco condena-se quando apenas causa um erro. O err

Depois de tantas alegrias, vem a vagarosa tristeza..

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Tudo o que queria era apenas sobreviver desta dor sem fim. Dessa dor que não o deixa que já faz parte de sua vida ingênua. Por que viver sem sonhos e sem descobertas .. Não é vida...ele era apenas um vulto andando pelas entranhas de um caminho escuro. Sombrios e misteriosos olhos, jorravam lagrimas de pura dor. Expressão de angustia ali sentida. Sem sorrisos. Via-se no espelho, sentia vergonha, um reflexo pairava ali. Uma incerteza. Que nada vivia... O passado o condenava, o amaldiçoava. Via-se o sangue escorrendo pela pele branca e pálida. Que não via sol a tanto tempo. Saboreava sua escuridão eterna. Quem era aquele que vagava? Nunca tinha respostas, não sabia o que era. O próprio sofrimento o purificava Se flagelava. O tempo não passara, pois vivia sua rotina intensa. A alma perdida. A lua chorava e o céu combinava com seu sangue amargo escorrido. Sem direção vagava, Sem dó se flagelava, sem fim e sem luz.. E continuava a vagar nas sombras das trevas. (...)