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Mostrando postagens de maio, 2014

Querido diário virtual

É engraçado, mas preciso dizer o que se passou num sábado "qualquer". Nesse sábado, eu acordei com um monte de mensagens, desde então, tentei manter a calma e estava mais do que certa que faria aquele sábado ser normal como todos os outros. Fui ao shopping, comi comida nova, comprei umas calças, e essas coisas. O normal. Ao decorrer do dia, tentei dormir. Consegui o que é raro num dia de sábado. Acordei, fui para o chuveiro, cantei Vampires on tomato juice, e continuei a receber mensagens, até que elas pararam. Ok, podemos superar isso, quando essa pessoa falar de novo, será depois e ela vai estar comigo- disse a mim mesma. Sai de casa, do jeito mais sóbrio possível das minhas loucuras e paranoias. Fui de moto. Ao longo do caminho, com aquele vento por demais forte no meu rosto, tudo mudou, olhando o mais lindo céu que vi até hoje, percebi que aquele não era um sábado normal, eu não estava calmo, eu não andava de moto, eu não dormia, eu não comia comida nova, eu não com

BUKOWSKI

Ele deu um soco em meu rosto quando eu estava olhando distraída pro nada, quase pensando em asneiras. Sou frouxa e parasita, porque sou egoísta e endeuso minha derrota nas palavras. "Acho que você tem que enfiar a cara na lama, de vez em quando, acho que você tem que saber o que é uma prisão, o que é um hospital. Acho que você tem que saber o que é ficar sem comer por quatro ou cinco dias. Acho que viver com mulheres loucas faz bem para a espinha. Acho que você pode escrever com satisfação e liberdade depois de passar pelo aperto. Só digo isso porque todos os poetas que conheci têm sido uns frouxos, uns parasitas. Não tinham nada pra escrever, exceto sua egoísta falta de persistência." BUKOWSKI