Eu: Ó lua, me olhas tão triste Fazendo-me ver escorrer sangue dos teus pequenos olhos invisíveis. A única que chora junto comigo, a única que mostra sua luz A única que na presença de sua luz serena... Me faz escrever estes cinzentos versos, Versos brancos, Simples versos que não cansam de insistir no pessimismo. Sua luz me trás serenidade, Contigo quero seguir, contigo já não me sinto só, contigo não quero olhar pra trás. Sob a tua luz, eu serei feliz. Estas nuvens sombrias que chegam, estas nuvens avermelhadas querem acabar com tua luz... não se preocupe, eu estou contigo... e nosso amigo vento irá expulsa-las. Não tema por favor, eu não te deixarei. Estás banhada com meu sangue, já faz parte de mim. Não desista de brilhar, nem de sorrir... ó minha lua. Lua: Estás sozinha minha cara? Se estiver... Não dependa do meu brilho, pois dou grandes voltas. O que sentes? Por que desistir da vida tão facilmente? Por que queres isso? Pense um pouco em mim, pense o que passo, pense no frio que