O
dia amanhece como a alma, frio e doentio.
Que
ao invés de deixar algum anjo ajudar, foge e corre.
Porque
na decadência do mais cinza dos dias, deseja estar assim
Caído,
sentindo a alma queimar, além da alma, a face e o corpo.
Por
mais decadente que seja, estou num paradoxo.
Entre
vida e morte dentro do sonho,
Que
jamais tentei acordar,
Ou,
definitivamente, acabá-lo.
Não
desejo a companhia dos mortos,
Não
desejo palavras de carinho,
Não
desejo que tu olhes por mim.
Porque
tu não disseste adeus.
E
por mais que doa, não julgo os céus por ser ingrato.
O
céu despenca,
Ele
grita junto,
E
deixa derramar em mim
A
falsa liberdade dos seis anos...
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