Querido diário virtual
Na maioria das vezes sou acostumada a voltar para casa com fones de ouvido não prestando muita atenção no que a vida tem a me oferecer naquele momento. Nada importa. Só a minha volta para casa, mas...
"Ela estava suja
Olhos fundos cor de mel
Roupas da cor do Brasil assombrado
Embriagava-se sozinha de sorrisos de ponta a ponta da orelha
Cantava-lhes carimbó
Tateando-os com clamor
Estava feliz
Tropeçando na ponta dos pés como a cena lhe obrigava
É a pequena parte da arte,
É a bravura sem violência
É a doce voz em silêncio
A doce sintonia que nos tocava o peito
De Cecília Meireles do século passado
à Dona Onete no meio do pitiú
Ela cantava!
De alguma forma era amor.
AMOR!
Sendo exposto em carne viva
Diante da gente
Estampado nela e na vontade de estar ali
AMOR!
Segurando um minúsculo chapéu palha
Esperando a boa vontade
De quem nem escuta
Nos mais assombrosos cantos da Cidade Velha
A doce mulher.
"Ela estava suja
Olhos fundos cor de mel
Roupas da cor do Brasil assombrado
Embriagava-se sozinha de sorrisos de ponta a ponta da orelha
Cantava-lhes carimbó
Tateando-os com clamor
Estava feliz
Tropeçando na ponta dos pés como a cena lhe obrigava
É a pequena parte da arte,
É a bravura sem violência
É a doce voz em silêncio
A doce sintonia que nos tocava o peito
De Cecília Meireles do século passado
à Dona Onete no meio do pitiú
Ela cantava!
De alguma forma era amor.
AMOR!
Sendo exposto em carne viva
Diante da gente
Estampado nela e na vontade de estar ali
AMOR!
Segurando um minúsculo chapéu palha
Esperando a boa vontade
De quem nem escuta
Nos mais assombrosos cantos da Cidade Velha
A doce mulher.
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