Querido diário virtual

O momento da ruína, das lembranças. O momento de percepção e são quase 3 da manhã, sinto-me numa infinidade vazia, num buraco sem fim, e isso não vai acabar até eu colocar os pés no chão.

Quis terminar te contando o meu dia, pra gente rir das histórias que escutei, de momentos como o “café da tarde”, como o filme legal que assisti e como eu vi a manhã quase tão vazia quanto intervalos do dia sozinha, quis te contar os meus pensamentos, quis te contar como eu estou apaixonada pela leitura e pela música de um rapaz louco, quis desabafar não sentindo o conforto da tua companhia, quis me entregar a ti como se fosse a ultima pessoa que veria na vida, assim como eu fazia quando te dava boa noite.

O que pretendo dizer, é que são 3 da manhã e vou perdendo o sono. Acabei de terminar o dia com boas risadas e nostalgia, passei momentos lindos com a pessoa que tem a minha alma por inteiro, logo depois, com outras pessoas que tem, de longe, um terço de mim. Acabei, erroneamente tentando colocar outra pessoa para escutar minhas histórias, parei no meio, morri no caminho de volta e percebi que esse é teu lugar, e de mais ninguém. Percebi que teu lugar é, realmente, único. E cuidarei dele até que tudo fique bem.

Nesse momento queria te encontrar, passar a mão no teu cabelo branco bagunçado de irmã mais nova, sorrir um pouco e dizer que sinto a tua falta, mas não quero que saibas disso.

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