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Mostrando postagens de 2013
E esse belo e curioso gosto musical.
Talvez a noite tenha se passado ao som de Pretty Reckless, Talvez eu esteja tão só e não percebo Mas isso nunca machucou E não machucará Ontem a noite só uma pontada de agulha no lado esquerdo quando tomava uma das doses de lembrança da garrafa verde Mas no fundo, estou mais do que grato por não nos fingirmos de morto. "missyou"
O Natal não deixa de ser vazio como um copo descartável.

Remédio das nove horas.

“Em caso de tropeço, escute uma boa música. A preferência do volume é “quase” no máximo, porque no ponto máximo te causará fúria. Deite no chão e feche os olhos. Não pense em nada, não pense em pessoas, não pense no passado, não pense no presente e jogue o futuro fora. Respire fundo, uma, duas, três, quantas vezes forem necessárias para o tremor do corpo cessar e voltar ao equilíbrio normal. Respire mais uma vez, sinta-se livre para sentir o leve tremor de sentimento podre não fazendo mais efeito. Respire uma última vez para a lágrima voltar para a origem e não esqueça que essa mesma lágrima não será permitida cair. Lembre-se que assim que dormir, tudo de morto e podre te renovará, e um novo sol nascerá de manhã, e tu olharás para ele, sentirá o calor e o vento no rosto pela janela, e lembrará que o que aconteceu agora, foi só fruto da tua recuperação em andamento quase bem sucedida.” Frederico.

Tu te arrancou de mim.

Dia 10 de dezembro.

Hoje é um dia normal como qualquer outro. As únicas diferenças é que há 8 anos nasceu o cara mais esperto e inteligente que já conheci, bom, esperto um pouco menos, mas inteligente, ele supera todos os recordes. A outra diferença é que há 22 anos atrás nasceu uma guria, toda com cara de bolacha e tímida, toda determinada e linda. Essas são as duas únicas diferenças. Mas, são duas diferenças quase que explosivas no dia de hoje. Um se identifica com fantasias, músicas que a tia doida coloca, ou com um banana. Parece mais um minion quase explodindo todo santo dia. Outra se identifica com músicas expressivas, coisas intelectuais, Metallica, com leitura e é, talvez, uma Florbela em bons dias. O que quero dizer, é que os dois são tão diferentes, tão distantes em idade, tão distantes de vida, mas tão parecidos quando se trata do carinho imenso que despertam nas pessoas. Quero dizer que eles são parecidos em termos de companheirismo, e sinceridade. Um quando peço um abraço, não é só um abr

Goodbye little fucking monster.

"Vou ser breve. Gostaria de dizer que tudo aquilo acabou. Dizer que entrei em mundo de ópio não porque estive com raiva e decadente, mas estive em meio de ópio por estar me divertindo, como se fosse a primeira vez. Gostaria de dizer que estive bem em saber que estavas se divertindo e sorrindo, e entendi que não era comigo. Dizer que estou levantando e não rastejando. Gostaria de dizer que acordei com estas palavras na cabeça. Dizer que me sinto grata, dizer que estou aqui, forte pro que der e vier, para ficar do teu lado, só que não mais quebrada, não mais querendo me anestesiar, nem estar longe. Gostaria que tu soubesses, que apesar de domingo passado ser o mais pesado e o mais real de todos, notei que quebrei tudo o que tinha para ser quebrado, e acabei notando a tua vinda. Tua vinda até mim apesar de tudo. Apesar de eu estar destroçada, ter desejado me afastar, tu segurou minha mão e não me deixou ir, como o autêntico anjo que conheci. Dando-me bom dia todo dia. Falando
Insensibilidade, porque você entrou aqui? A porta não estava aberta. Você entrou e me abraçou, Foi legal e eu me acolhi De repente tua ida parece culpa minha Tuas frases se foram, Restaram meras palavras Você não se importa. Tua paciência esgotou Tuas palavras parecem agulhas E seu “se importar” está distante. Eu não te amo Eu não te quero Eu nunca quis direito isso tudo Mas eu quis estar aqui, Te esperando no começo Sorrindo.. Terminando frustrada, Escutando música, Com nem metade de UMA lágrima no olho.

Querido diário virtual

É engraçado como tudo (quase) sempre termina em tragédia grega. Sim, terminou uma luta infinita contra um tal “anão”mais forte do que qualquer coisa que já enfrentei. Há poucas horas, recebi a noticia de que tudo o que havia para acabar, acabou. E acabou bem assim, arrancando tudo que havia para arrancar de um dolorido e cansado coração em recuperação. Há poucas horas, eu quis morrer como um solitário rapaz do mal do século. Se morresse não me importaria, por mais egoísta que seja, há noticias que quebram as suas pernas em mais de mil pedaços, e precisamos de um tempo indeterminado para consertá-las. Eu só era um rapaz desolado em posição fetal na cama, depois de pensar que passei por cada fase de tortura psicológica, e sobrevivi. Eu sobrevivi ao último dia e era apenas meia noite do segundo dia de Dezembro. Em todos os meus casos drogados, sempre fora um romance, vivido do drama, mas era só isso. Esquecido, xingado, odiado no final após três míseros dias. O que eu enfrentei fora u

Priceless Advice

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O rapaz triste de casaco xadrez está sentado na cadeira de balanço, quase querendo voar. Percebe que o importante é saber as diferenças entre sentimentos, incondicionais e fortes. E por mais indignado que esteja ele sabe a diferença numa fração de segundos. Percebe que um sentimento é tão completamente podre e ruim, que até hoje, nunca trouxe um sorriso bonito no rosto, este sentimento é a doença da alma, este deve ser estuprado e morto. Percebe que o outro sentimento é tão inteiramente puro e contagioso, que de todos os minutos infinitos trouxeram a ele uma paz tão completa, uma harmonia de mundos que só dentro deste ser poderia explodir e formar o mais formidável pilar, este deve permanecer intocável independente de tudo. Mas os dois sentimentos continuam andando de mãos dadas pela ultima lágrima que transborda. E o rapaz explode e quer gritar, mas ele agradece o teu inestimável conselho: Esquecer. Ps:. Imagem por Yngrid Soares.

Querido diário virtual

O momento da ruína, das lembranças. O momento de percepção e são quase 3 da manhã, sinto-me numa infinidade vazia, num buraco sem fim, e isso não vai acabar até eu colocar os pés no chão. Quis terminar te contando o meu dia, pra gente rir das histórias que escutei, de momentos como o “café da tarde”, como o filme legal que assisti e como eu vi a manhã quase tão vazia quanto intervalos do dia sozinha, quis te contar os meus pensamentos, quis te contar como eu estou apaixonada pela leitura e pela música de um rapaz louco, quis desabafar não sentindo o conforto da tua companhia, quis me entregar a ti como se fosse a ultima pessoa que veria na vida, assim como eu fazia quando te dava boa noite. O que pretendo dizer, é que são 3 da manhã e vou perdendo o sono. Acabei de terminar o dia com boas risadas e nostalgia, passei momentos lindos com a pessoa que tem a minha alma por inteiro, logo depois, com outras pessoas que tem, de longe, um terço de mim. Acabei, erroneamente tentando colocar
E agora, meu querido diário virtual, sinto-me novamente dentro de um ônibus voltando para casa numa terça feira a tarde, chorando mais do que tudo por dentro, perguntando-me como vou sobreviver.
Os sussurros agonizantes diante da sombra da alma amadora. Tudo que parece estar aqui é vazio, é tudo e nada ao mesmo tempo, é o paradoxo, o absurdo, o bondoso, o amigo, a vergonha, o não dever, o sujo, a mudança, a despedida. Tudo que preciso dizer é tão rápido, tão simples diante dos olhos, e tão dolorosamente complicado. Porque eu consigo ouvi-la ali do outro lado, tão intensamente ligada à perdição do grito. Tão calma, esperando por mim. E a imagem que crio, diante desta trilha, sou eu te abraçando tão apertado, machucando a tua pele, passando pelos meus dedos toda a agonia de não te ter por perto. A imagem que crio, é de ti olhando nos meus olhos, dizendo-me que está tudo bem, e que tu estás aqui, sorrindo pra mim. Esta é a trilha que acompanha a noite que fez da tua imagem como o único ombro que me vejo chorar, até ficar tudo bem. Mas hoje, apesar de tudo, te sinto tão mais longe. Esta é a trilha que acompanha a noite de tropeços, que cria um ser e não ser na mente, que arre
Eu  fiquei te esperando ligar. Mas aí o telefone não tocou, desisti de te esperar somente as 6 quando o céu apareceu, quando tentei dormir, mas eu rolei até as 7:20, quando finalmente alguém bateu na porta do quarto.. Mas eu percebi que tá uma manhã linda, e não pude ignorar. Levantei e preferi estar acordada até agora sem esperar nada. São exatamente 8:20, estou escutando The gift, uma das músicas que sempre me faz lembrar do teu abraço na Segunda- feira quando vou ao trabalho de mal humor. Percebo que tudo que senti de madrugada já não era como antes, e sinto o sol nas pernas como uma despedida. Mas eu aceito lutar comigo todas as noites, se for preciso, para ficar tudo bem e ter de presente uma manhã tão bela por ter ganhado de mim mesmo. Deixei de te esperar, de verdade, as 6:40, quando me dei conta de que Kurt Cobain não iria cantar Dumb, do toque do meu celular. Mas mesmo assim tá um pouco vazio, só um pouco..
Faltam-me palavras Faltam-me inspirações, quer dizer... Não faltam-me inspirações, pois o coração está cheio, de fantasminhas, de pequenas coisas. Na verdade o que falta-me agora é, talvez, disposição. Admito que sinto preguiça de escrever minha vida. Mas felizmente, algo me parou neste começo de noite, chamou-me para a frente da tela cheia de histórias, começou a induzir-me à escrita. E aqui estou. Pensando que preciso escrever sobre isso, preciso lembrar isso, preciso pensar nisso de ano em ano. até que o coração esqueça. (Ele não esquecerá) Como de costume, é domingo. Como de costume estou neutro diante de uma chuva. Como de costume estou pensando mais do que deveria, talvez para ferir, talvez para lembrar, para escutar a melodia do passado. Só que, com algo diferente. Não estou morrendo, não estou pensando em morrer, não estou pensando em machucar-me diante dos fantasminhas, não estou chorando, não estou lamentando, repetindo... não estou morrendo... E por pensar, sinto-me vivo.
Autênticos domingos definem-se em entregar-se a melodias desconcertantes de almas, acordar cedo, encarar o céu de maneira bipolar, enxergar o mundo com desprezo mesmo sabendo que ele mesmo irá te salvar mais tarde, já abrir os olhos de peito apertado, não querer estar em nenhum lugar, sentir frio antes do tempo, é amar essa falta de vida, admirar o nublado, não falar nada e sentir tudo, querer saber o que o espelho real reflete, ser bom, ser mau, estar mal e do nada estar bem, sentir que isso é tudo passageiro, entregar-se ao escuro, entregar-se a posição fetal na cama, querer entregar-se a tudo que não deu atenção por tanto tempo, fechar os olhos e se sentir cair, pensar e ter a respiração pesada, sentir arrepios... É como não viver. O mais espantoso desses momentos é ter certeza que isso tudo acontece e passa em questão de segundos.   .

The Gift - Seether.

Hold me now I need to feel relief Like I never wanted anything I suppose I'll let this go and find a reason I'll hold on to I'm so ashamed of defeat And I'm out of reason to believe in me I'm out of trying to get by I'm so afraid of the gift you give me I don't belong here and I'm not well I'm so ashamed of the lie I'm living Right on the wrong side of it all I can't face myself when I wake up And look inside a mirror I'm so ashamed of that thing I suppose I'll let it go Untill I have something more to say for me I'm so afraid of defeat And I'm out of reason to believe in me I'm out of trying to defy I'm so afraid of the gift you give me I don't belong here and I'm not well I'm so ashamed of the lie I'm living Right on the wrong side of it all Hold me now I need to feel complete Like I matter to the one I need I'm so afraid of the gift you g

Querido diário virtual

      Gostaria de nunca esquecer-me que estive lá. Que estive em todos os lugares que quis estar, por onde eu andava em companhias perfeitas, te levando comigo por todos os passos desconhecidos que eu dava. Eu estive contigo. O importante é o que o coração sentiu e enxergou que aquilo existiu. Aquilo existiu... E por mais que hoje eu esteja com saudades, por mais que tenham caído mil lágrimas quando abri os olhos, penso que por mais que os dias mais indescritíveis tenham passado, sinto-me feliz por ter me sentido vivo, durante os seis dias, em cada hora, em cada segundo. Até agora. Aquilo foi real. E eu estive lá, eu ... estive lá. E isso tudo é indescritível, impensável, insano, surreal até para a cabeça mais aberta e mais pensadora/amadora do mundo... Eu fiz a trilha sonora de Agosto. Obrigada. "E na tua casa beijei tua alma No apartamento fui teu sentimento Cuidei da tua vida com amor e com calma E ainda estou aqui."

Aos 12 meses

Hoje, dia 13, ou 20, sei que desceu-me a noção que nenhum desses dias importam, não importam. Não se assuste se estiver lendo. Eu posso explicar.  Antes, eu quero escrever sobre ti. Quero que tu faças parte disso aqui, dessa página, e que faça parte não só das coisas indiretas. Essas palavras serão diretas, pela primeira vez. Talvez eu tenha feito um texto perfeito olhando pela janela ônibus algumas horas atrás. Fora perfeito, mas colocar estas palavras criadas para fora, é quase impossível, porque pelo que entendo de todos esses dias que passaram, é algo indescritível. Tu me ensinastes a amar incondicionalmente.Eu lhe contarei agora o que aconteceu a um ano atrás até hoje. Ao meu ver, eu era a alma jogada, desleixada, querendo não mudar em nada, desejando ter o mal por perto, o mau humor, e ter a arte de fingir o tempo todo como maior dádiva e arte do meu ser. E aí, tu aparecestes, ao meu ver, o anjo que me estendeu a mão, sem nem mesmo escutar meus berros. Tu estivestes ali, co

Querido diário virtual

Voltava para casa, sem pressa como sempre. Estive em local fechado, com a tela do computador ligada, barulho de teclado (e telefone) e as mesmas músicas. Voltava para casa, olhando pela janela do ônibus, quase dormindo. Pensava no que poderia acontecer em alguns dias, logo me distraía e voltava a pensar em nada. Chego em casa e mais tela de computador, fui para o vício, com a esperança que tudo estivesse bem, deparo-me então com  uma publicação da página oficial do Vanguart, lá tinha a letra de uma música, e que letra. Não exitei em ir logo procurar e escutar. De primeira tive medo da melodia não coincidir com tamanha perfeição da letra. E com o medo quase explodindo em mim... Tive a certeza que tudo era perfeito. Sim, tudo. Primeiramente, porque eu não me importava com tristeza alguma enquanto escutava, não tive sequer uma reação, o que vinha era uma explosão inexplicável (não é exagero), me senti bem, mas tão bem, que no momento que vi alguém tropeçando, a primeira coisa que fiz f

Szomorú Vasárnap

A canção húngara do suicídio é brilhante e cheia da bela antiga melancolia. Mas não haverá nenhum suicídio esta noite. ~ ""Szomorú Vasárnap" (em português "Domingo Sombrio" ou "Domingo Lúgubre", também conhecida pela versão em inglês "Gloomy Sunday") é uma canção escrita pelo pianista e compositor autodidata húngaro Rezső Seress em 1933. De acordo com uma lenda urbana, inspirou centenas de suicídios.    "Gloomy Sunday chegou à América em 1936 e, graças a uma brilhante campanha publicitária, ficou conhecida como A Canção Húngara do Suicídio. Supostamente, depois de a ouvirem, amantes perturbados seriam compelidos a saltar da primeira janela que encontrassem, mais ou menos como os investidores depois de Outubro de 1929; ambas as histórias são em grande parte mitos urbanos."  (Wikipédia)
Enquanto o universo psicológico deles estimula a necessidade de mudar, eu continuo bem aqui, parado em lugar nenhum, esperando não sei o que, sem nada a procurar, sem dar nenhum passo. Sem mudar mesmo transparecendo uma necessidade que nem sei se existe. Por que mudar? Cabe a mim lembrar que continuo sem saber o porque, mesmo tendo em mente todos os dias,"porques" diferentes.. E quando me dou conta, o porque some, e não volta. Se volta, vem de uma maneira desconfortável, confortável, negável, quase nunca confiável, perdido e quase sempre enfurecido. Os "porques" estão pelos ares antes de dormir e antes de acordar, e nem foram, nem são e não serão em formas de "panquecas fantasmas". Só cabe a alma aguardar a resposta da certeza dos "porques". Mas quem foi que disse que eu quero ter certeza de alguma coisa?

Desabafo de expediente

Encontro-me sentada na mesa do trabalho, esperando por eles. Por mais que eu não queira, sinto-me frágil, neutra, dessa vez sem raiva. Por mais que eu não queira, o ambiente em si é estressante, fora do comum, entediado e para bloquear tudo que neste lugar me perturba, sinto sono, consigo, por sorte, distanciar-me de tudo que me rodeia olhando pra a tela de um computador velho. Há uma guerra interna, dentro da mente, dentro de mim. Lembro-me da noite passada, que fora de longe uma das mais pesadas para o pobre sonhador. O que apunhalou-me durante a noite, levando por entre a madrugada quase em claro, fora a queda de realidade sobre a cabeça de quem tem esperança. É possível ver a doce insanidade nos olhos, é possível notar a tortura que é sentir que há coisas só minhas. Tais como felicidade que vem da madrugada, exageros, frescuras, surtos, sentimento de perda, que fazem-se minhas, somente minhas. No momento, estou aqui, olhando para eles dentro da imaginação, vendo cada cena que e

Aos escritores

Um belo brinde com vinho, ópio, drogas, imaginação, loucura, perversidade, lágrimas, risos, dor, melancolia, falsas alegrias, felicidade, esperança, mentiras, imaginação, amor, diversidade, amizade, entre outros... Feliz dia do escritor, seres eternamente loucos.
Na porta da nova cidade Um coração quase aflito Ansiedade para sentir a esperança Que se um dia veio, Fez do dia, único. Radiante pelo adeus do luar Ao som do "tic tac" das quatro Do domingo, honroso Depois  da infernal eternidade de alguns meses. Penso que é importante manter o pilar forte Mesmo com pequenos tropeços de alma e sensibilidade É importante, cuidar. E quem diria que o coitado do Domingo, Se honraria ao momento do esperar de luz Mas que fique claro aos céus.. A felicidade não é plena. E o Tic tac do relógio voa O céu clareia aos poucos A imagem do céu mergulhado ao silêncio Lembra do sorriso espontâneo, Sorriso que hoje está aqui. Encontro-me na porta das lágrimas que secam Estou abraçado ao céu das 6 horas O qual lembra-me sempre Que o abismo que insisto em mergulhar é momentâneo e passageiro. E esta, sempre foi a esperança que ele me trouxe. Dele, por fim, tiro a força de mantê-lo como sempre foi... Vivo. O domingo honroso tev

Amigo

         Neste momento, sinto como se necessitasse escrever sobre isso e sobre vocês. Serei breve.          Estou mergulhado em trilhas sonoras do meu passado. Em peso morto de lembranças boas e ruins quase irreais.           E vem vocês, amigos simples. Vocês que tornaram o conto de fada, os oito filmes, Beatles, Metal, bebidas, sala de aula, convênio, melancolia e risos.. Formam uma marca que não sai de mim desde que seguimos viagem para cidades diferentes da vida. Lembro do tripé que realmente existiu por debaixo da chuva no trágico momento. Lembro-me de ti, que quase chegou ao incondicional e que prometeu a eternidade, destruindo tudo isso através do tempo e de palavras..          Confesso que para todos estes em anos passados desejei "feliz dia do amigo" de coração aberto, para alguns foram simples palavras, para outros,  não eram somente palavras que valiam, eram mais os gestos verdadeiros e confiáveis da personalidade de cada um.          Mas, de todos esses a

Querido diário virtual

"Eu voltei e .. Acordei com uma vontade de mandar o mundo se foder. O problema é que minha mente virou do avesso. Talvez eu queira mandar o 'meu mundo' se foder. Talvez eu queira mais que se dane. Mas aí, outra parte de mim grita... "Ei que diabos estás fazendo, seu burro? " e aí eu viro e olho, vejo que essa parte de mim está ali desde que me tornei gente. Essa parte me sustenta. É como um pilar... ~ Acordei com vontade de parar de escutar aquela banda. Acordei com uma vontade que faz sangrar a mão e que faz doer. Dei o primeiro tiro. PAH Não mudou. Minha mente gira, volta pro lugar e acabo enxergando que jamais mandaria o "meu mundo" se foder, e que o resto do mundo aqui fora não importa e nem nunca importou. O que está acontecendo agora..  é o que normalmente acontece com a mente surtada, estou num estado auto-destruidor, eu quero foder comigo mesmo, porque não há nada que me possa anestesiar. E se tiver... Que seja algo brutalmente forte para me
No momento em que o violino soa aos ouvidos de quem se sente aflito e só Onde tudo é sem cor e distante Quase um paradoxo entre o céu e o inferno,  Quase uma imagem borrada  entre o infinito e o nunca mais. E ao som do doce sofrimento das arvores,  Sentia-se vítima do próprio  orgulho inconsolável. Do querer desesperadamente a calma que não vem. Querendo ou não...  Tudo torna-se cinza diante dos olhos. Tudo é pequeno Tudo aproxima-se do quase nada. E seus olhos aflitos doem..  Com a insensibilidade perdida  dos sentimentos acumulados..  Tudo junto,  Quase misturado.  Bum. ~

Anestesia

     Este trecho não será narrado por uso da razão, nem do coração. Apenas narrado.      Sinto-me honrada e orgulhosa por estar anestesiada agora.      Lembro-me do suor em câmera lenta descendo no rosto gélido de ansiedade e susto. No respirar ofegante de todo o meu corpo. Sinto-me orgulhosa do remédio das madrugadas e pela força irreparável, quase em todas as vezes, que sinto quando nas madrugadas entristecidas, acordo repentinamente, pensando que já estou em outro lugar sem ser o real.     É simples. Em uma dessas madrugadas, tive um sonho. Não só um sonho, seria.. o pior sonho.     Veja bem, eu estive com ela, estávamos andando por entre nossas divertidas palavras. Ela me fazia sorrir. Me fazia chorar de rir. Eu estava feliz em um sonho real. Segurava a mão dela com força, e sei que não largaria por nada. E aquelas músicas, faziam-me sim, respirar melhor. Não serei exagerada. Eu estava bem. Ela estava bem. Nós estávamos felizes. Até que o barulho de pneus de bicicleta, se aprox
Eu nunca passei tanto tempo sem escrever. Isso para mim, é como se eu perdesse o dom que o mundo escreveu para mim. Estive longe, e lutando. Creio que há muito o que se escrever, está aqui, mas escondido no fundo do poço mais escuro da alma.

18 de maio de 2013.

A noite dos agoniantes olhos perfeitos. Independente de tudo, a noite fora de longe, a mais perfeita que vivi. Y.S.

Vou lhe contar uma história ..

Era uma vez uma menininha, ela acordava cedo todo santo dia.. e já tava acostumada com a ausência do melhor amigo. Ele tinha voltado, ignorando, demonstrando raiva, e foi embora a pouco tempo. Certo dia, ela acordou atordoada. Pensando demais em coisas que tinha lido, pensando que ás vezes é muito fácil mudar de opinião, pensando também, que se não acreditar no que lê ou nas pessoas, quem vai provar o contrário? De repente, ela olhou pela janela do ônibus e se calou .. e no fundo veio a presença e o aconchego da companhia do velho amigo dizendo: "Você acredita muito nas pessoas, minha cara" .. Ele perguntou a ela se podia ficar. E ela só deu um sorriso, que aos olhos de quem viu, fora para o nada. Foi um sim. E os dois, o melhor amigo e a menininha, voltaram juntos para casa.

Devaneio de plantão

Que tédio. Sentada na cadeira do trabalho, começo desesperadamente a pensar. Como o tédio é capaz de trazer pensamentos tão insignificantes assim?!    Olhando pela janela, vejo os urubus voando por entre os prédios imundos, penso sobre a visão. Por exemplo, olhei para a janela, acabo de sentir-me dentro de um sonho. E por loucura imaginei-me no mesmo lugar que Alice. Quanto mais eu olho, sinto-me diante de uma pintura com imagens graficamente irreais. De repente, as imagens de Alice somem, vejo-me agora mergulhada no mundo surrealista de Dalí, tudo se embaça. O prédio mais próximo é um gigante psíquico da guerra antiga. As nuvens encontram-se negras, e os relógios começam a descer em câmera lenta, estão mostrando as memórias de um sonho, juntos delas o mesmo horário da tela do computador.   A mesa estremece um pouco e logo para. A imagem de Salvador está logo a frente da fábrica desconhecida, e logo ela se transforma em uma pintura realista demais. Uma arma. Dalí sorri. Está ri

Eterno simples

           Percebi que a melodia não encontra olhos perdidos. Dou-me conta de que a melodia sempre me lembra daqueles dias. Essas notas, essa melancolia, esse fechar de olhos, lembram minhas duas asas do passado.          Das justas, das que não prometeram nada. As que um dia sentiram um pequeno aperto na alma, por saberem que não era pra sempre. Sabíamos que cada chuva cessaria e cada riso ou gargalhada passaria, cada saída e cada gesto de mínimo carinho talvez acabasse ficando.         Lembro-me da fuga tripla, cada um se refugiava em absurdas risadas em publico. Cada dor, ou sentimento de ódio, eram gargalhadas para nós. E disso, tiro a força para enfrentar o mínimo de tudo. Das nossas gargalhadas...        Eu não queria perdê-los pelo tempo. Não queria perdê-los por cada palavra errada, ou conselhos desconcertantes. Não peço desculpas por lágrimas ou por decepções. Quando me vejo escutando essa tal melodia, é de vocês, que ficaram lá, que sinto falta. Não peço e nem necessi
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Distancio-me agora da rotina Distancio-me agora de tudo que me mantém vivo. Posso morrer. E fazer uma  caminhada por entre os mortos dos meus pensamentos. Encontro-me finalmente acabando-me por entre as fumaças dos próprios pesares.

O único bom momento

Que clima agradável. Que cheiro bom. Que sonoridade confortante. Está fresco. Eu não quero sair daqui. Não, não pra sempre. Só desejo que fique nessas 05:00 por mais algum tempo. Eu sei, seria pedir demais para o senhor do tempo. Mas não seria demais viver os segundos por um minuto. Fechar os olhos e ainda acordar aqui. Não quero dormir, nem quero me mexer, pois aqui, sinto-me tão confortável. Por mais que eu esteja só, eu quero assim, preciso de algo assim, é necessário respirar esse ar. Aproveitar esses minutos únicos. Aproveitar cada segundo deste silêncio insano. Não quero imaginar o acordar do mais tarde. Espera. Só mais um minuto. Vou por uma música, pra relaxar e pra fechar os olhos. ~ Fui ver o céu. Um pouco manchado de vermelho. Nada menos do que algumas estrelas. Eu respirei o ar gelado. Eu te quis por perto e logo voltei  ao momento da solidão mais bem vivida.  Não digo que é algo vivo. Mas o sentimento é de querer respirar, de aceitar que no momento tudo está bem.

Boa noite.

Eu estarei contigo como as estrelas estão com o céu. Eu vou para a batalha do esquecer, para o martírio do respirar. Mas eu volto para os teus braços assim a batalha interna acabar, e voltarei para te abraçar, te acolher, te confortar. E quando eu voltar, jamais sairei dos teus braços novamente, serei tua terceira perna e a mão estendida. Eu voltarei para ti, bela dama.

~

"Sentado de frente para tv, tenho um devaneio ou melhor uma lembrança. Não só uma lembrança, é incrível como o sentimento volta e consegue fechar meus olhos e me fazer sorrir para o nada. Lembro que o sol começava esquentar quando eu acordava, e em quase todas as manhãs, depois de ter passado a noite em claro, eu acordava em paz, meu coração batia em paz, e nada me afetava. Não acordava fraco e nem temendo ao dia, por mais que tentasse voltar ao luto, não conseguiria. "Por favor, ande mais devagar. Vamos respirar... " E tudo isso acontecia porque eu estava conhecendo algo novo. Eu estava me levantando. Por isso o sol brilhava tão bonito lá fora, por isso eu saía nas ruas querendo parar e simplesmente respirar. Percebo que me deram a felicidade incondicional que jamais senti. E seja o que for, lembrança ou devaneio, disto.. eu não quero me perder nunca mais." ~Time it was and what a time it was it was, A time of innocence a time of confidences. Long ago it

As partes perdidas de Vinicius

~Eis aqui uma das poesias mais belas do mundo perdido de Vinicius de Moraes. ~ "Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz. Não te quero ter porque em meu ser está tudo terminado Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado. Eu deixarei ... tu irás e encostarás a tua face em outra face Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite Porque eu encostei a minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço E eu tr
-Dê a ela a chance de sentir a sua falta. - '-' T.
O dia amanhece como a alma, frio e doentio. Que ao invés de deixar algum anjo ajudar, foge e corre. Porque na decadência do mais cinza dos dias, deseja estar assim Caído, sentindo a alma queimar, além da alma, a face e o corpo. Por mais decadente que seja, estou num paradoxo. Entre vida e morte dentro do sonho, Que jamais tentei acordar, Ou, definitivamente, acabá-lo. Não desejo a companhia dos mortos, Não desejo palavras de carinho, Não desejo que tu olhes por mim. Porque tu não disseste adeus. E por mais que doa, não julgo os céus por ser ingrato. O céu despenca, Ele grita junto, E deixa derramar em mim A falsa liberdade dos seis anos...

This is the end

     Lá estava eu, só e tranquilo. Ao som quase inaudível do radio. Como de costume, estava bêbado, abraçado aos livros empoeirados, cheios de vida jogada fora. Abracei-me a eles, joguei-me ao chão e sorri.   Deixei o céu cair por um instante.      Seguraste minha mão, me puxaste para o infinito. Fechamos os olhos e começamos a sonhar juntos ao gosto do erro em nossas bocas. Estávamos andando, por entre as ruas desertas de domingo a noite. E por mais raro que seja minha decisão, não conseguia te soltar, não conseguia te deixar ir. Eu não me sentia só naquela bêbada noite.       Andamos até a rua mais escura, de onde viemos e cometemos mais um erro. Tu conseguias o impossível, tu conseguias fazer-me invencível ao teu lado, eu conseguia ser forte. Se estivesse perto de um sonho, eu iria pegá-lo e fazê-lo meu, só meu.       Tu me olhavas com a mais serena expressão de que tudo iria ficar bem. Por um segundo, vivi o que jamais vi em vida. Tu, por um momento, eras o guardião do m

06.02.2013

O gosto do erro está na boca, e corre pelo corpo. Não há volta ou justificativa. E do perigo, tentei salvar as duas almas. E no abismo as joguei, mais uma vez.

01~02~13

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Por um ano não houveram palavras. Por mais diferente que fosse a amizade, estaríamos ali, respondendo uma a outra. Nada de palavras ditas. A presença, era tudo que tínhamos, além de olhares e além de companhia. Nos conhecemos e foi divertido, passeávamos por entre o verde, sob o sol, e ficávamos em harmonia. Houve um episódio em que um pequeno felino pousou o olhar frio cor amarelo no corpo dela, e eu a salvei daquelas garras afiadas e ameaçadoras. Estive com ela e a acalmei. Em troca, ela só me dera sua agradável companhia, e era tudo que eu queria. Ao passar do tempo, fui crescendo, por dentro, apenas. Tornei-me gente, uma pessoa com responsabilidades. E quando o sol estava para nascer, lá estava ela, dançando dentro do lar, cantando ao me ver, e eu retribuía, baixinho, mas retribuía. Ela era a companhia da madrugada, o meu "bom dia" antes do mundo, a primeira a me fazer sorrir. Hoje foi o dia em que ela sentiu dúvidas, se ia ao abraço da liberdade ou se vol