Corro contra o amanhecer do sol para chegar em casa. E depois contra a lua ao anoitecer. Qualquer coisa pode acontecer, e acontece. Só existe o agora e logo cai a noite. E esta noite está maravilhosa.
O tempo te trouxe até mim, mas logo te fez mudar. Ainda não sei se posso agradecer ou não a ele. Eu não sou capaz de me trancafiar em mim mesmo. Depois de tudo, quero que conheça um pouco de mim. Eu não sou mais aquele que quer ser insensível, nunca me conheceste ao todo e creio que também não a conheci. Não desejo me estragar, se me conhecesse saberia que não finjo e que não demonstro para que as pessoas possam seguir sem mim.. O ultimo mês, passei olhando as paredes e abri um pote chamado “lembranças” e lá tinha um objeto, o pus pela ultima vez em meu dedo, e lá ficou por um tempo, foi espontâneo, eu chorei e não me torturei, as paredes viraram imagens, eram as tuas, os teus sorrisos, e todos os dias que passamos juntos... O tempo acabou, peguei o objeto e coloquei no pote novamente. Eu quero que estejas sorrindo como sempre sorriu, e não mais chorando por ficar esperando alguém que não sabe se vai voltar. Eu só queria poder agradecer. E agora posso
Eu: Ó lua, me olhas tão triste Fazendo-me ver escorrer sangue dos teus pequenos olhos invisíveis. A única que chora junto comigo, a única que mostra sua luz A única que na presença de sua luz serena... Me faz escrever estes cinzentos versos, Versos brancos, Simples versos que não cansam de insistir no pessimismo. Sua luz me trás serenidade, Contigo quero seguir, contigo já não me sinto só, contigo não quero olhar pra trás. Sob a tua luz, eu serei feliz. Estas nuvens sombrias que chegam, estas nuvens avermelhadas querem acabar com tua luz... não se preocupe, eu estou contigo... e nosso amigo vento irá expulsa-las. Não tema por favor, eu não te deixarei. Estás banhada com meu sangue, já faz parte de mim. Não desista de brilhar, nem de sorrir... ó minha lua. Lua: Estás sozinha minha cara? Se estiver... Não dependa do meu brilho, pois dou grandes voltas. O que sentes? Por que desistir da vida tão facilmente? Por que queres isso? Pense um pouco em mim, pense o que passo, pense no frio que
É azul É como uma agonia dilacerante frente ao meu peito nú Coberto de cinzas, De um nó semblante, Que grita vermelho Eu quero te quero perto de mim Será carência que eu quero silenciar? Ou de fato é dor que eu quero gritar? É tão só É tão agitado os passos de quem grita É tão pulsante o coração sem a agonia de amar É tão ansioso Que pela morte respira A vontade que não quer partir É preto e branco Eu posso te ligar? Dizer-te o meu nome? Onde eu moro? Dizer-te quem eu sou? Talvez você me conheça Ou não Talvez você fuja Talvez você se zangue Mas que sorte Quem é? Você? ou Eu? É tão solitário Que quando escrevo Não é o teu nome que eu escrevo É o meu É o meu peito Que pulsa Por mim. "Cause I've had everything But no one's listening And that's just fuckin' lonely"
adorei suas palavras que expressam a alma e os sentimentos comenta lá no meu blog...
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