Setember...

Está sumindo dos meus sonhos, e quebrando minha alma, já não sei o que fazer. Estou ficando louco, ou a vida está só me dando uma lição? Seja o que for, começa a despedaçar a vida de alguém que foi ingrato e injusto consigo mesmo. Creio que seja uma grande lição, para que nunca mais erre.
O mundo está desmoronando, pouco a pouco, o céu cai na cabeça, na mente, é um peso em cima de um corpo frágil. Gostaria de ter asas, para fugir para o além, qualquer que seja o lugar, eu estaria melhor.
Eu não posso suportar mais uma vez. O passado, talvez seja algo que não tenha importância, mas setembro veio como o passado, devastando, deixando-me louco, deixando-me sem saber o que fazer, veio como um tiro, dois, vários em minhas costas. Sinto ódio do mundo, rasgar tudo e dizer “dane-se”. O mundo para mim, agora é algo descartável, como minha própria alma.
O fim de tudo chega, chega de repente, e nessas horas, não há conforto, não há calma...
Não há como dizer que algum tipo de amor ainda existe em mim. O cansaço chega, lentamente, mas já está aqui, chega mais uma vez a hora de dizer adeus a uma vida. Um ano se foi... A eternidade chegou ao fim, em setembro e eu me lembro... E hoje, setembro chega, fica como um inverno inesperado, onde o mundo cai e onde é quase impossível levantar, a eternidade deu o primeiro passo para o fim. Estava tudo tão bem...
Será justo viver o passado novamente?
O tempo me despedaçou, talvez quando passar eu não estarei mais aqui.

Tempo não existe...
Setembro...
Paula Borges

“quarta-feira, dia 15 de setembro de 2010 ( grande dia ^^)

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