Save me


As lágrimas cessaram, mas o baque ainda relembra a dor que passara. Sabia que olhando o céu, o amanhã não seria um novo dia. Jurava para si mesmo que salvaria a própria alma. O sangue escorria do céu como uma chuva forte em uma noite de dezembro. Continuara andando por todos os lados em um caminho de infortúnio. Cada passo, um pensamento.
Lembra de como fora sua ida ao mundo diferente do seu. Pessoas belas com sentimentos belos, e suas asas negras não o deixara apreciar a luz do dia. Parou seu coração por esperar um anjo guardião sempre. Sabia que seria o caminho para o desastre e a queimação de sua alma.
Contínuos passos em volta da cadeira. Voltava para perto da cama, e parava em frente de uma janela, seus olhos pareciam sangrar de tanta ardência... Mas o que poderia lhe perturbar tanto?
Mais algumas voltas, a caneta e seu ato de escrever lhe fizeram bem, dando seu coração a alguns goles de vinho, estava sozinho em lagrimas de esperança em que começara a desistir de lutar.
Esperar tanto, seria sua única perturbação, se sentiria bem cortando suas asas na esperança de não mais cair. Demorou tanto tempo para sangrar... Sozinho, ele chegou ao inferno e voltou para o seu mundo.
Voltou a janela, sentiu a frieza bater em seu corpo... Foge, enfim, de tudo que se tornou.

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